Das pedras a beira mar
Fiz meu vetusto cais.
Pairou ali zéfiro vento
Soprou o salitre como alento
E o mar de uma beleza assaz.
A linha do distante horizonte
Brilhava o velame da nau navegante.
Brilhava feito estrela no céu semi-lunar
Sabichando as veredas de outro lugar
Ia-se bela beijar marés distantes
Mirando aquele mar em nostalgia
Amando as suas águas calmas
Quis ser a nau que da visão fugia
Verter de oceano todo abismo d alma
Tomar o leme da vida, e navegar a revelia.
Hugo Vinícius
Salvador Ba.
Em alguma noite de inverno de 2008, no Porto da Barra...
duaois
Há 12 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça-se exprimido, e te tragarei pelos olhos feitos ouvidos.