sábado, 6 de junho de 2009

Poesia de Mar.

Das pedras a beira mar
Fiz meu vetusto cais.
Pairou ali zéfiro vento
Soprou o salitre como alento
E o mar de uma beleza assaz.

A linha do distante horizonte
Brilhava o velame da nau navegante.
Brilhava feito estrela no céu semi-lunar
Sabichando as veredas de outro lugar
Ia-se bela beijar marés distantes

Mirando aquele mar em nostalgia
Amando as suas águas calmas
Quis ser a nau que da visão fugia
Verter de oceano todo abismo d alma
Tomar o leme da vida, e navegar a revelia.

Hugo Vinícius
Salvador Ba.
Em alguma noite de inverno de 2008, no Porto da Barra...

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